A 4ª Revolução Industrial já é realidade no Brasil
Desde 2017 começou-se a discutir no Brasil um plano de adesão à indústria 4.0 ou 4ª Revolução Industrial, saindo de um processo produtivo automatizado para algo mais elaborado em relação às tecnologias baseadas na velocidade das transformações. As três primeiras revoluções industriais trouxeram a produção em massa, as linhas de montagem, a eletricidade e a tecnologia da informação, elevando a renda dos trabalhadores e fazendo da competição tecnológica o cerne do desenvolvimento econômico.
A 4ª Revolução Industrial se caracteriza por um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, biológico e digital. Dessa forma tem como objetivo conectar máquinas, sistemas e pessoas ao processo produtivo, utilizando a tecnologia da internet das coisas, Inteligência Artificial, Robótica e Big Data. Como benefício, gera redução de custos, utilização mais eficiente de recursos e infinitas possibilidades de customização.
Projeções do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, mostram que a indústria 4.0 causaria no Brasil, uma redução dos custos industriais em 79 bilhões por ano, geraria 34 bilhões/ano em ganhos de eficiência, redução de 31 milhões/ano de custo em manutenção de máquinas, em uma economia de energia de sete bilhões/ano. Se pensar na empresa, a indústria 4.0 gerará impactos positivos para a saúde e segurança dos colaboradores. Outro ponto positivo poderá ser percebido no gerenciamento de estoques que poderão ser controlados de forma eficaz em todos os níveis do processo de fabricação e de entrega.
O mercado industrial como um todo é onde os maiores impactos da indústria 4.0 poderão ser notados, através da criação de novos modelos de negócio. Em um mercado cada vez mais exigente, muitas pessoas já procuram integrar ao produto necessidades e preferências específicas de cada cliente. A customização prévia do produto por parte dos consumidores tende a ser uma variável a mais no processo de manufatura, mas as fábricas inteligentes serão capazes de levar a personalização de cada cliente em consideração, se adaptando às preferências.
*Fonte: Ministério da Indústria, Comércio e Serviços/Governo Federal
